segunda-feira, 3 de março de 2008

Moda

Longe está o tempo em que a moda feminina era uma ditadura, e, de um ano para outro, as mulheres ficavam com o seu guarda-roupa completamente defasado e ultrapassado.
O que se percebe é que a moda feminina está acessível para todas as idades e gostos. As calças compridas podem ser confeccionadas em jeans, em cetim, em lycra, em malha. As cores são as mais variadas possíveis. As
blusinhas vão desde uma camiseta justinha, no estilo regata, à mais sofisticada criação em crepe fino, passando por uma simples camisa branca, básica, que vai bem com qualquer complemento.
Mas nem sempre foi assim. No século XIX as mulheres começaram a tentar abolir os apertados corpetes. Era a
moda dos vestidos leves, no estilo camisola, confeccionados em tecidos finos, e usados com leves chapéus de fina palhinha.
Essa simplicidade bucólica não durou muito, porém. Já a partir de 1812 a moda decretou os trajes de amplas mangas e o uso de várias anáguas, que eram usadas engomadas, para dar armação nas saias.
A partir de 1830, ocorreu outra mudança marcante: as mangas cresciam em comprimento, à medida que se aproximavam dos pulsos. A mão desaparecia completamente coberta por uma infinidade de babados e rendas.
Mais tarde, vieram as famosas anquinhas, usadas para levantar a parte traseira dos vestidos, de caudas enormes, arrastando pelo chão.
Tudo isso era acompanhado por espartilhos apertadíssimos, que prejudicavam a respiração das damas e senhorinhas. Não é de se admirar que as heroínas dos romances da época sofressem tantos desmaios.
Hoje, podemos afirmar que nunca a
moda feminina esteve tão democrática. E As mulheres do século XXI comemoram, agradecidas!

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